O Brachiaria Marandú, conhecido popularmente como brachiarão, é originário da África Tropical e virou um dos capins mais populares aqui no Brasil. Possui tolerância média à seca e ao frio, se desenvolve bem em solos não úmidos, resistente à cigarrinha, possui bom valor forrageiro e alta produção de massa verde. O capim brachiaria possui também boa cobertura de solos, altamente competitivo com invasoras e de estabelecimento rápido.
O Brachiaria Marandu é uma gramínea com desenvolvimento satisfatório em condições tropicais, desde o nível do mar até 2.000 m de altitude, em regiões com boa precipitação pluvial anual superior a 700 mm e cerca de 5 meses de seca. Adapta-se bem a solos de média a alta fertilidade e textura média ou arenosa, não tolerando solos argilosos e siltosos. Apresenta média proteção ao solo, portanto sendo indicado para áreas de relevo plano a ondulado.
O capim Marandu tem uma boa tolerância ao sombreamento, ao fogo e a seca. Não tolera encharcamentos e é suscetível a geadas, tem uma boa resposta à adubação e pode ser consorciado com, estilosantes e outras leguminosas. O capim Marandu tem também como característica a alelopatia, que é a produção de substâncias, que quando liberadas no ambiente, podem afetar o desenvolvimento de outras plantas.
Em regiões onde se tem problemas com formigas cortadeiras, este capim (Brachiaria Marandu) é uma boa opção de plantio, visto que as formigas não atacam esta planta e morrem por inanição. Outra característica importante do capim Marandu é a super resistência a cigarrinha-das-pastagens.
No plantio do brachiarão, as sementes devem ser incorporadas de 1,0 a 2,0 cm de profundidade. A quantidade de sementes a ser utilizada vai depender do valor cultural das sementes. O Brachiaria Marandu pode ser utilizado para pastejo direto, silagem e fenação, é indicado para cria e engorda de bovinos, não sendo aceita por eqüinos, ovinos e caprinos. É recomendado o uso do capim Marandú em pastagens rotacionadas ou em piquetes pequenos, onde é vedado o acesso ao capim para possibilitar a sua recuperação após o uso. No pastejo rotacionado os piquetes devem ficar entre 30 a 35 dias em descanso durante o período chuvoso e quente do ano, com 1 a 5 dias de utilização. Na seca e frio esse tempo de descanso é aumentado. Em caso de pastejo contínuo a altura mínima de pastejo é cerca de 20 a 25cm, nessa altura é quando a quantidade de talos é maior do que a de folhas. Quando se tratar de um novo estabelecimento da capineira o primeiro pastejo deve ser feito cerca de 90 dias depois da germinação das sementes, dependendo sempre das condições climáticas.
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